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Imagem ilustrativa. |
O desfibrilador cardíaco é o aparelho utilizado em caso de parada cardiorrespiratória para restabelecer o ritmo cardíaco do paciente. Com o intuito de reanimar o indivíduo, ele emite uma carga elétrica no coração acometido de arritmia.
Se bem sucedido, o choque do desfibrilador cardíaco rearranja as células do organismo, que voltam ao seu estado elétrico apropriado. Assim, o coração pode voltar a bombear o sangue para todo o corpo e retomar sua condição plena.
Projeto do vereador "NECÓ" torna obrigatório que Hospitais, Clinicas e Unidades Básicas de Saúde – UBS, instaladas no âmbito do Município de Rosário – MA, disponibilizem Desfibriladores Cardíacos, inclusive em ambulâncias, para atendimento de pacientes que necessitam desse serviço.
Art. 2º - Fica o Poder Executivo autorizado através da Secretaria Municipal de Saúde, firmar parceria com o Ministério da Saúde, visando viabilizar aludidos equipamentos
Art. 3º - Fica obrigatório a presença de pessoas treinadas para uso do desfibrilador e para a realização de outros procedimentos envolvidos na técnica de ressuscitação cardiopulmonar, nos estabelecimentos previstos nesta Lei.
Art. 4º - O não cumprimento da presente Lei implicará em sanções penais ou administrativas cabíveis.
Art. 5º - As despesas decorrentes da execução desta Lei, correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 6º - Esta Lei entrará em vigor, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de sua publicação, revogadas as disposição em contrário.
"Nossa proposição tem como escopo garantir a instalação deste vital equipamento, focado na busca de melhoria da saúde pública do nosso município, mediante a disponibilização de atendimento de suporte básico de vida para atender toda população, dos mais diversos locais previstos nesta Lei, visto que no Município de Rosário este equipamento é um artigo ignorado", disse o vereador.
O correm vários eventos de grande circulação e aglomeração de pessoas como carnaval, festejos juninos, procissões, romarias, cultos, atividades de lazer e esportivas, nas quais é imperioso o desfibrilador nos estabelecimentos de saúde e veículos acima aludidos, para evitar mortes por doenças cardiovasculares.
De acordo com a fundação interamericana do coração e a sociedade brasileira de cardiologia atestam que as doenças cardiovasculares, abalam o futuro das famílias e prejudicam o desenvolvimento dos povos na medida em que afetam os indivíduos em sua meia idade, em plena capacidade produtiva e no momento em que sua família, seus pais, Estado e Município mais necessitam deles.
As doenças cardiovasculares, são as primeiras causas de mortes em nosso cotidiano, sendo portanto, acima de 38% (trinta e oito por cento) das mortes de homens e 29% (vinte e nove por cento) de mulheres no Brasil.
Vale ressaltar que mais de 800 (oitocentas) pessoas morrem por mês no Brasil vítimas de doenças do coração, sendo o infarto a mais comum, apenas 49% (quarenta e nove por cento) dos enfartados recebem socorro e chegam com vida ao hospital ou similar. Havendo o equipamento em comento pode-se salvar, em média 35% (trinta e cinco por cento) vidas a mais em cada mil.
Desse modo a parada cardíaca com fibrilação ventricular é uma das emergências mais comuns, nesses casos quando se utiliza um aparelho desfibrilador no primeiro momento revertendo o quadro com choque elétrico.
ASSISTA O VÍDEO.
A sobrevida chega a 85% (oitenta e cinco por cento), sua utilização pode salvar a vida da maioria dos adultos, vítimas de parada cardíaca, uma vez que a desfibrilação elétrica consiste na terapia mais simples e mais importante para o tratamento desses pacientes.
Diante da evolução da tecnologia dos desfibriladores que possibilitou a existência hoje no mercado, de aparelhos externos semi-automáticos, pequenos, leves e de fácil manuseio, passiveis de serem utilizados sem interferir sistemas ou sobrecarregar instalações elétricas e eletrônicas, presentes no mesmo ambiente.
Ademais, trata-se de aparelhos automáticos, com funcionalidade de extrema simplicidade, projetados para serem utilizados por não Médicos, um microprocessador analisa o ritmo cardíaco da vítima e informa ao operador se o choque elétrico é ou não indicado, caso haja indicação o choque é administrado por meio de eletrodos autoadesivos colados à pele do tórax da vítima, isto posto requeiro a aquiescência dos nobres pares, pela aprovação da proposição em tela, pugnando pela imediata execução em nosso querido Município.