BARRAGEM DE REJEITOS EM SÃO LUÍS NÃO CORRE RISCO DE ROMPIMENTO, DIZ ALUMAR

O consórcio de Alumínio do Maranhão (Alumar), se pronunciou sobre a situação da barragem de rejeitos existentes em São luís (MA).


Lagoa de resíduos de bauxita da Alumar em São Luís


Um depósito de resíduos de bauxitas de uma grande empresa de produção de alumínio, localizada em São Luís, chamou atenção nesta semana, quando uma barragem da Vale se rompeu em Brumadinho (MG). A lama vermelha, resíduo da indústria de beneficiamento do alumínio, é gerada a partir do refino da bauxita para produção de alumina (Al2O3) através do processo Bayer.


A Alumar se posicionou sobre a Barragem de Rejeitos. Confira a nota:


O consórcio de Alumínio do maranhão (Alumar), formado pelas empresas Alacoa, Rio Tinto e South32 opera dentro dos mais altos padrões internacionais. Trabalhamos alinhados às várias agências ambientas e regulatórias, incluindo as Secretarias do Meio Ambiente no sentido de garantir excelência operacional e evitar riscos.
A alumar foi planejada e implantada com modernas tecnologias e mantém o seu sistema em conformidade com as suas políticas de saúde, segurança e meio ambiente.


Sobre as ARBs

As Áreas de Resíduos de Bauxita nascem de minuciosos projetos de engenharia e são construídas com alto controle de qualidade, a fim de garantir a sua operacionalização, construídas com alto controle de qualidade, a fim de garantir a sua operacionalização, sem oferecer riscos.
O ciclo de vida das ARBs envolve projeto, construção, operação e reabilitação. Todas as etapas passam por processo de monitoramento, para garantir a integridade estrutural das áreas.
As ARBs são áreas especialmente construídas para a atividade de disposição do resíduo alcalino oriundo do processo de refinamento da bauxita, minério de cor avermelhada, para obtenção de Alumina, e são dimensionados com base na produção da Refinaria, na geração de resíduo e no balanço hídrico da planta. Atualmente, a produção de Alumina é de 3,7 milhões de toneladas por ano.
As ARBs são formadas pelos Sistema de Contenção, Sistema de Impermeabilização e Sistema de Drenagem de Fundo. Este método construtivo não utiliza o próprio resíduo como material de construção e sim, o solo local, conforme investigação geotécnica realizada para a implantação de cada área. Tais diques possuem altura máxima de 25m.
Todas as ARBs possuem a parte interna (taludes e fundo) impermeabilizados com sistema composto por três barreiras de proteção.
Adicionalmente, um fator muito relevante é a presença de sistemas de drenagem de fundo, cuja função é avaliar a pressão hidrostática no interior das áreas. Tal pressão é monitorada através de piezômetros elétricos.
A Alumar possui sete áreas de Disposição de Resíduos de Bauxitas. E destas, três já foram fechadas e reabilitadas.
Aplicando os melhores recursos tecnológicos e as mais rigorosas normas de engenharia do mundo, a Alumar, em parceria com a UFMA, tem desenvolvido pesquisas para a transformação sustentável do resíduo.









Fonte: O imparcial
Por: Marcelo Moreira