Maranhense é um dos 26 mortos na operação contra assaltantes de bancos em Minas Gerais
O maranhense José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, conhecido como ‘Zé Filho’, de
37 anos, foi um dos 26 mortos no confronto com a Polícia Militar em Minas Gerais
no domingo (31). Ele tinha um mandado de prisão em aberto por conta do roubo ao
Banco do Brasil da cidade de Miguel Alves, no Piauí, no ano de 2020. José Filho
era alvo de investigação do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) do
Piauí e procurado pela prática de crime de roubo. De acordo com o coordenador do
Greco, delegado Tales Gomes, o assaltante é maranhense e morava atualmente em
São João do Soter. Dez identificados Até as 10h desta terça-feira (2), dez
corpos dos mortos na operação policial em Varginha, no Sul de Minas, no último
domingo, já foram identificados. Ao todo, 26 pessoas morreram na ação. Os corpos
estão no Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte. Veja os
identificados até o momento: — Thalles Augusto Silva, 32 anos, Uberaba (MG) —
Raphael Gonzaga Silva, 27 anos, Uberlândia (MG) — Nunis Azevedo Nascimento, 33
anos, Novo Aripuanã (AM) — José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 37 anos, Caxias
(MA) — Itallo Dias Alves, 25 anos, Uberaba (MG) — Gleisson Fernando da Silva
Morais, 36 anos, Uberaba (MG) — Gilberto de Jesus Dias, 29 anos, Uberlândia (MG)
— Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos, Porto Velho (RO) — Dirceu Martins
Netto, 24 anos, Rio Verde (GO) —Artur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos,
Uberaba (MG) Eles foram identificados por meio de exame datiloscópico (impressão
digital), em trabalho realizado conjuntamente pelo Instituto de Identificação da
Polícia Civil de Minas Gerais, que emitiu oito laudos, e pela Polícia Federal,
que emitiu três. Em um dos casos, as duas corporações emitiram o documento. O
operação A ação conjunta das Polícias Rodoviária Federal (PRF) e Militar (PM)
foi realizada na madrugada de domingo (31/10), em Varginha, no Sul de Minas. O
bando, segundo a PRF, fazia parte do chamado ‘novo cangaço’, e planejava ataques
a agências bancárias da região. Os bandidos estavam fortemente armados e teriam
atacado os policiais. Segundo a capitão Layla Brunela, porta-voz da PMMG,
trata-se da maior operação contra o Novo Cangaço no país. “Provavelmente foi a
maior operação do Novo Cangaço aqui no país. Muitos infratores fariam a
tentativa de um roubo, provavelmente amanhã (segunda-feira, 1º/11) ou hoje
(domingo, 31/10), e foram surpreendidos pelo nosso serviço de inteligência. Isso
resultou na apreensão de um forte armamento, além de explosivos e coletes
balísticos (à prova de balas) que eram utilizado por esses infratores.” A ação
ocorreu em duas chácaras. Segundo a PRF, no primeiro confronto, 18 criminosos
foram mortos. Nesta ação, 10 fuzis foram recuperados, além de outras armas,
munições, granadas e coletes a prova de balas. Outra parte da quadrilha estava
numa segunda chácara. Em novo confronto, mais sete criminosos foram mortos e
mais armas recuperadas e grande quantidade de explosivos. Também foram
encontrados 10 veículos roubados.
